Para quem não foi para a Marcha contra a homofobia, realizada pelo Núcleo Universitário pela Diversidade Afetivo Sexual da UFPB, perdeu uma chance ótima de conhecer um pouco sobre os diversos problemas enfrentados pela comunidade GLBT inserida no Estado da Paraíba. Apesar de ser um pouco unilateral quanto ao modo de pensar e interpretar certas situações, a marcha foi proveitosa para os que usufruiram do seu apelo local e para alguns estudantes que estavam fazendo um projeto sobre o mesmo tema. Tiramos até fotos e gravamos alguns minutos de vídeo para posteriormente serem desenvolvidos e utilizados em um curta, cujo embasamento promete ser divulgado pelos criadores. Apesar de não surtir tanto efeito ao público observador, participar e organizar eventos cujo causas ideológicas você apoia, firma seu pensamento e causa um debate pessoal interessante. Na minha casa, não tenho a liberdade necessária para expor alguns pensamentos e devaneios que originam-se por quem sou e o que faço e isso é bastante penoso pois não sinto que atinjo quem realmente deveria atingir quando manifesto o que julgo ser certo. Mas é isso, não é? Nem todos nascem com a sorte de possuir um núcleo familiar estruturado em dialógos e diversidade de opiniões, onde a liberdade ideológica é a matriz para qualquer premissa. Já tentei duramente mudar o exoesqueleto que minha família externa, mas é inútil. Apesar de ter crescido em um local onde sofri muito para ser quem eu sou, mantive minha natureza e vivo muito bem resolvida quanto ao que quero e como quero. Algumas coisas, você possui na sua essência e não no ambiente social onde está inserida :)
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